Interessante artigo publicado este mês no "The
Guardian" questiona o real valor dos programas antivírus.
Sustenta que esses programas foram essenciais quando os vírus
de computador eram escritos por amadores. Hoje, segundo o articulista, tais
ameaças são feitas profissionalmente e se espalham, especialmente, através de
e-mails e sites, por atos inseguros dos próprios usuários.
Ao lado das ameaças que se destinam a coletar informações de
valor, como dados de contas bancárias ou de cartões de crédito, aparece o
ransomware, que criptografa arquivos pessoais – como informações financeiras,
fotos, etc – e exige das vítimas algum pagamento (normalmente em bitcoins) para
desbloqueá-los.
O Windows 10 incorpora uma grande variedade de recursos de segurança.
Os novos navegadores são bastante seguros e as principais ameaças derivam de
programas de terceiros, como o Oracle Java e os softwares da Adobe.
As seguintes estratégias são recomendadas para manter o
sistema operacional seguro:
1) Executar o Windows 10 com suas defesas nativas (Windows Defender,
Proteção em Tempo Real, Proteção Baseada na Nuvem, etc.);
2) Executar o Windows 10 como um usuário padrão (previne 90%
das ameaças);
3) Manter os aplicativos atualizados;
4) Manter backups confiáveis dos dados pessoais;
5) Escanear o PC periodicamente em busca de ameaças (usando
soluções como o MSRT);
6) Lembrar-se de que o Windows 10 oferece boas opções de
atualização, restauração e recuperação do sistema operacional.