Introdução
As redes de computadores permitem que os dispositivos eletrônicos se comuniquem uns com os outros e compartilhem recursos.
A interconexão entre os equipamentos ocorre, normalmente, por cabos de cobre, cabos de fibra óptica ou rádio (wireless).
As regras e requisitos para que a comunicação se estabeleça são conhecidos como protocolos, dos quais o IP (Internet Protocol) é exemplo.
Podemos pensar numa rede interna básica de pequeno porte (SOHO ou Small Office Home Office) constituída por:
um roteador, que reúne os serviços de:
conexão externa (para a Internet), que usa o endereço IP atribuído pelo provedor de internet (ISP ou Internet Service Provider), ao qual está conectado;
uma conexão interna (ou placa de rede), com um endereço privado (normalmente 192.168.1.1);
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol), que faz a configuração automática dos hosts;
Firewall básico;
DNS (Domain Name Service), que resolve (traduz) os endereços IP para torná-los mais adequados aos usuários.
computador A;
computador B.
Endereços privados
Quando se olha para os dispositivos da rede interna, vê-se que possuem endereços privados (ou IPs privados), que foram configurados manualmente ou pelo DHCP.
Esses endereços privados (que se repetem em outras redes) não se comunicam com a Internet. São rejeitados pelos demais roteadores.
É aí que entra o NAT (Network Address Translation), também conhecido como masquerading, que é uma função do roteador que converte os endereços privados dos computadores A e B (da rede interna) em endereços válidos para a Internet.
Gateway default
Roteadores possuem um caminho para que as redes internas possam "sair" para a Internet, que é conhecido como Gateway default. Funciona como a única estrada que serve para sair de uma cidadezinha.
Referência:
BROAD, James e BINDER, Andrew. Hacking com Kali Linux: técnicas práticas para testes de invasão. São Paulo: Novatec, 2014, p. 61-66.
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